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30 de abr. de 2012

Naquela noite...

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Naquela noite, enquanto minha esposa servia o jantar, eu segurei sua mão e disse: "Tenho algo importante para te dizer". Ela se sentou e jantou sem dizer uma palavra. Pude ver sofrimento em seus olhos.

De repente, eu também fiquei sem palavras. No entanto, eu tinha que dizer a ela o que estava pensando. Eu queria o divórcio. E abordei o assunto calmamente.

Ela não parecia irritada pelas minhas palavras e simplesmente perguntou em voz baixa: "Por quê?"
Eu evitei respondê-la, o que a deixou muito brava. Ela jogou os talheres longe e gritou "você não é homem!" Naquela noite, nós não conversamos mais. Pude ouví-la chorando. Eu sabia que ela queria um motivo para o fim do nosso casamento. Mas eu não tinha uma resposta satisfatória para esta pergunta. O meu coração não pertencia a ela mais e sim a Jane. Eu simplesmente não a amava mais, sentia pena dela.
Sentindo-me muito culpado, rascunhei um acordo de divórcio, deixando para ela a casa, nosso carro e 30% das ações da minha empresa.

Ela tomou o papel da minha mão e o rasgou violentamente. A mulher com quem vivi pelos últimos 10 anos se tornou uma estranha para mim. Eu fiquei com dó deste desperdício de tempo e energia, mas eu não voltaria atrás do que disse, pois amava a Jane profundamente. Finalmente ela começou a chorar alto na minha frente, o que já era esperado. Eu me senti libertado enquanto ela chorava. A minha obsessão por divórcio nas últimas semanas finalmente se materializava e o fim estava mais perto agora.

No dia seguinte, eu cheguei em casa tarde e a encontrei sentada na mesa escrevendo. Eu não jantei, fui direto para a cama e dormi imediatamente, pois estava cansado depois de ter passado o dia com a Jane.

Quando acordei no meio da noite, ela ainda estava sentada à mesa, escrevendo. Eu a ignorei e volteia dormir.

Na manhã seguinte, ela me apresentou suas condições: ela não queria nada meu, mas pedia um mês de prazo para conceder o divórcio. Ela pediu que durante os próximos 30 dias a gente tentasse viver juntos de forma mais natural possível. As suas razões eram simples: o nosso filho faria seus exames no próximo mês e precisava de um ambiente propício para prepar-se bem, sem os problemas de ter que lidar com o rompimento de seus pais.

Isso me pareceu razoável, mas ela acrescentou algo mais. Ela me lembrou do momento em que eu a carreguei para dentro da nossa casa no dia em que nos casamos e me pediu que durante os próximos 30 dias eu a carregasse para fora da casa todas as manhãs. Eu então percebi que ela estava completamente louca, mas aceitei sua proposta para não tornar meus próximos dias ainda mais intoleráveis.

Eu contei para a Jane sobre o pedido da minha esposa e ela riu muito e achou a idéia totalmente absurda. "Ela pensa que impondo condições assim vai mudar alguma coisa; melhor ela encarar a situação e aceitar o divórcio", disse Jane em tom de gozação.

Minha esposa e eu não tínhamos nenhum contato físico havia muito tempo, então quando eu a carreguei para fora da casa no primeiro dia, foi totalmente estranho. Nosso filho nos aplaudiu dizendo "O papai está carregando a mamãe no colo!" Suas palavras me causaram constrangimento. Do quarto para a sala, da sala para a porta de entrada da casa, eu devo ter caminhado uns 10 metros carregando minha esposa no colo. Ela fechou os olhos e disse baixinho "Não conte para o nosso filho sobre o divórcio" Eu
balancei a cabeça mesmo discordando e então a coloquei no chão assim que atravessamos a porta de entrada da casa. Ela foi pegar o ônibus para o trabalho e eu dirigi para o escritório.

No segundo dia, foi mais fácil para nós dois. Ela se apoiou no meu peito, eu senti o cheiro do perfume que ela usava. Eu então percebi que há muito tempo não prestava atenção a essa mulher. Ela certamente tinha envelhecido nestes últimos 10 anos, havia rugas no seu rosto, seu cabelo estava ficando fino e grisalho. O nosso casamento teve muito impacto nela.
Por uns segundos,cheguei a pensar no que havia feito para ela estar neste estado.

No quarto dia, quando eu a levantei, senti certa intimidade maior como corpo dela. Esta mulher havia dedicado 10 anos da vida dela a mim.

No quinto dia, a mesma coisa. Eu não disse nada a Jane, mas ficava a cada dia mais fácil carregá-la do nosso quarto à porta da casa. Talvez meus músculos estejam mais firmes com o exercício, pensei.

Certa manhã, ela estava tentando escolher um vestido. Ela experimentou uma série deles mas não conseguia achar um que servisse. Com um suspiro, ela disse "Todos os meus vestidos estão grandes para mim". Eu então percebi que ela realmente havia emagrecido bastante, daí a facilidade em carregá-la nos últimos dias.

A realidade caiu sobre mim com uma ponta de remorso... ela carrega tanta dor e tristeza em seu coração..... Instintivamente, eu estiquei o braço e toquei seus cabelos.

Nosso filho entrou no quarto neste momento e disse "Pai, está na hora de você carregar a mamãe". Para ele, ver seu pai carregando sua mão todas as manhãs tornou-se parte da rotina da casa. Minha esposa abraçou nosso filho e o segurou em seus braços por alguns longos segundos. Eu tive que sair de perto, temendo mudar de idéia agora que estava tão perto do meu objetivo.
Em seguida, eu a carreguei em meus braços, do quarto para a sala, da sala para a porta de entrada da casa. Sua mão repousava em meu pescoço. Eu a segurei firme contra o meu corpo. Lembrei-me do dia do nosso casamento.

Mas o seu corpo tão magro me deixou triste. No último dia, quando eu asegurei em meus braços, por algum motivo não conseguia mover minhas pernas. Nosso filho já tinha ido para a escola e eu me vi pronunciando estas palavras: "Eu não percebi o quanto perdemos a nossa intimidade com o tempo".

Eu não consegui dirigir para o trabalho... fui até o meu novo futuro endereço,saí do carro apressadamente, com medo de mudar de idéia...Subi as escadas e bati na porta do quarto. A Jane abriu a porta e eu disse a ela "Desculpe Jane. Eu não quero mais me divorciar".

Ela olhou para mim sem acreditar e tocou na minha testa "Você está com febre?" Eu tirei sua mão da minha testa e repeti "Desculpe Jane. Eu não vou me divorciar. Meu casamento ficou chato porque nós não soubemos valorizar os pequenos detalhes da nossa vida e não por falta de amor.
Agora eu percebi que desde o dia em que carreguei minha esposa no dia do nosso casamento para nossa casa, eu devo segurá-la até que a morte nos separe.

A Jane então percebeu que era sério. Me deu um tapa no rosto, bateu a porta na minha cara e pude ouví-la chorando compulsivamente. Eu voltei para o carro e fui trabalhar.

Na loja de flores, no caminho de volta para casa, eu comprei um buquê de rosas para minha esposa. A atendente me perguntou o que eu gostaria de escrever no cartão. Eu sorri e escrevi: "Eu te carregarei em meus braços todas as manhãs até que a morte nos separe".

Naquela noite, quando cheguei em casa, com um buquê de flores na mão e um grande sorriso no rosto, fui direto para o nosso quarto onde encontrei minha esposa deitada na cama - morta.
Minha esposa estava com câncer e vinha se tratando a vários meses, mas eu estava muito ocupado com a Jane para perceber que havia algo errado com ela. Ela sabia que morreria em breve e quis poupar nosso filho dos efeitos de um divórcio - e prolongou a nossa vida juntos proporcionando ao nosso filho a imagem de nós dois juntos toda manhã. Pelo menos aos olhos do meu filho, eu sou um marido carinhoso.

Os pequenos detalhes de nossa vida são o que realmente contam num relacionamento. Não é a mansão, o carro, as propriedades, o dinheiro no banco. Estes bens criam um ambiente propício a felicidade mas não proporcionam mais do que conforto. Portanto, encontre tempo para ser amigo de sua esposa, faça pequenas coisas um para o outro para mantê-los próximos e íntimos. Tenham um casamento real e feliz!

22 de abr. de 2012

O que ando fazendo...

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Bom dia...

Enquanto não me torno uma "Tentante" oficial, quem tá sonhando com o baby não pode perder tempo em se informar... afinal, não é só decidir engravidar e pronto! Então, marquei minha consulta com minha G.O. para que ela oriente quanto aos exames necessários, qual vitamina (em especial o ácido fólico) tomar... e também, uma coisa que vem me 'encucando'... Minha menstruação tá meio louca... tá muito diferente nos últimos 2 meses... vem só uma 'borra' e não sei o quanto isso é normal. Não acho que seja o baby porque tomo o anticoncepcional faz tempo e sempre tomo direitinho... ou quase sempre tomo direitinho...rs.

Além da consulta marcada... andei comprando um livro que desde que o vi, sabia que teria que comprá-lo... e o bom é que ele tá em promoção no submarino e ainda ganha outro...

O livro que queria é: O que esperar quando você está esperando e o brinde foi: A vida do bebê


Então é isso... Fiquem com Deus e continuem sonhando...

Beijos!
Para refletir:
"Acorde à luz do sol com suas janelas abertas
Não acumule sua raiva, e não deixe de falar as coisas
Use seu vestido vermelho, use sua melhor louça
Faça bagunça e faça muitos desejos
E tenha o que você queira, mas queira o que você tem
E não desperdice sua vida olhando para trás"
Point of Grace - How you live (Turn up the music)

13 de abr. de 2012

Este é um dos dez!

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Esses dias estava lendo um livro de devocional e me deparei com esta histórinha... Enquanto o baby não vem, temos que cuidar do casamento da gente. Isso é tão importante para o bebê quanto todos os cuidados que temos com a gestação... Afinal, o que pode ser melhor para uma nova vida (bebê) do quer chegar em um lar repleto de amor?! Enfim... pretendo iniciar aqui uma parte do blog relacionada a casamento - chama-se: Crônica de casais. Espero que gostem!

Dizem que esta história foi contada no dia da comemoração de bodas de ouro de um casal. Cercada pelos filhos, netos e bisnetos, a esposa foi indagada sobre o segredo de um casamento longo e feliz. Com um olhar carinhoso em direção ao marido, ela respondeu:
- No dia do casamento, resolvi fazer uma lista dos dez defeitos de meu marido, os quais, por amor a ele, eu deixaria de lado. Imaginei que poderia conviver com um mínimo de dez defeitos.
Uma convidada pediu-lhe para mencionar um dos defeitos que ela resolvera deixar de lado. O marido olhou para a esposa um pouco constrangido por ter suas falhas e pontos fracos revelados diante de um grupo de pessoas. No entanto, sua esposa respondeu delicadamente:
- Para lhe dizer a verdade, querida, nunca me preocupei em fazer tal lista. Todas as vezes que meu marido fazia alguma coisa que me deixava furiosa, eu simplesmente dizia a mim mesma: Para sorte dele, este é um dos dez!
Até mesmo os amigos e conjuges mais dedicados passarão de vez em quando por tempestades em seus relacionamentos. Alguns problemas valem a pena ser mensionados para que tenham uma solução. Outros não valem a pena ser discutidos. Com o tempo, as questões de menor importância tendem a desaparecer com o vento, sem a necessidade de passar por uma "ventania".
 Super beijo e ótimo fim de semana!

Para refletir:
"A Arte de ser sábia é a arte de saber o que deixar de lado"
Autor Desconhecido

9 de abr. de 2012

Mais uma 'quase' tentante.

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Enfim, 2012 chegou (faz tempo, eu sei), chegou também a hora de começar a planejar, de uma forma mais prática, a maternidade. Minha vida andava uma correria só, e ainda tá, mas sinto a urgente necessidade de começar uma espécie de diário... Não só um lugar pra escrever o que sinto, mas também minhas descobertas, porque pretendo pesquisar muito - mal de que nasceu pra área técnica.

Então, assim vou começando, devagarinho... sei que tenho muito pela frente...

Se você se identificar com o blog, seja bem vinda (o)!

Ah... já ia esquecendo... o nome do blog: Vida nova em breve - vidinha nova que vai ser projetada e muito amada... e a nova vida da futura mamãe aqui, total mudança!


Pra você, ó!

Pra refletir:
"Você pode doar-se sem amar, mas não pode amar sem se doar"
Autor desconhecido

Datas que marcaram:


11/05/12 -
Início do Ác Fólico

24/07/12 - D.U.M. (data da última menstruação)

04/09/12 - Descoberta

17/10/12 - 1º Ultrassom


29/11/12 - Descoberta do sexo
- É uma menina!

11/01/13 - 2ª Ultrassom - Morfológica
- É mesmo uma menina!

25/04/13 - Nasceu!!!!

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